quinta-feira, 25 de junho de 2015

Leucemia Felina - Saiba tudo

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Tabela de vacina
FeLV
Vacina Importada
O que é Leucemia felina?
Leucemia felina é uma doença causada pelo vírus FeLV (Feline leukemia virus) que compromete as defesas imunológicas dos gatosdomésticos e felídeos selvagens. Com o vírus o animal fica vulnerável a doenças infecciosas, lesões na pele, pode ter desnutrição, cicatrização mais lenta de feridas e problemas reprodutivos. 
Como se transmite?

A leucose é uma doença infecto-contagiosa que se transmite pelas secreções, principalmente as nasais e pela salivares. O contágio ocorre pelo contacto destas secreções infectantes com um animal saudável (partilha de taças de comida e água entre animais doentes e sãos, por mordeduras, etc.) O contágio de mães para filhos é também possível.

Quais as suas consequências?
A progressão da doença é extremamente variável e depende de inúmeros factores, nomeadamente da idade, do estado de saúde geral, da presença de outras enfermidades, do grau de resistência do próprio animal, do ambiente em que vive, do tipo de alimentação, etc.
O vírus tem como efeitos: afecção da medula óssea,  provocando alterações sanguíneas; estimulação do aparecimento de tumores e diminuição das defesas do animal (imunossupressão).

Quais os sinais clínicos?

Os sinais clínicos de um gato com FeLV são muito variáveis. De uma forma geral, os mais comuns são perda de apetite, perda de peso, depressão e dificuldade em comer (estomatite e gengivite). Sinais mais específicos estão relacionados com os tecidos mais afectados e com a presença de infecções secundárias.

Existe vacina?

Sim, existe vacina. A vacina deve ser dada a animais que possuam um risco elevado de contrair leucemia felina (contacto com  gatos que tenham estado sanitário desconhecido).
A vacina pode estar associada ao aparecimento de Fibrossarcomas (tumores) em alguns gatos. Daí ser importante medir a relação risco-benefício da administração da vacina.

Prevenção:

A vacinação é um dos meios possíveis de prevenção, mas apresenta alguns riscos (aparecimento de fibrossarcomas) e pode não ser totalmente eficaz.
Assim, o melhor método de prevenção é impedir o contacto do animal com outros gatos e evitar a partilha de taças de comida com outros gatos.

O meu gato teve um resultado positivo no teste. O que significa?

Se ao ser testado para FeLV o resultado for positivo pode significar uma das três opções : o animal possui a doença – 95% dos casos; o animal tem uma infecção transitória (consegue combater a doença e ficar livre da infecção) ou temos um erro do teste.
Assim o teste deve ser repetido em 3 a 4 meses (durante este período o gato não pode ter contacto com outros gatos).

O meu gato tem Leucemia Felina. E agora?

A Leucemia Felina é uma doença crónica, sem cura e que pode ter consequências devastadoras. Com a sua progressão, o animal torna-se cada vez mais debilitado e susceptível ao aparecimento de infecções secundárias e de tumores. Todos estas consequências levam a que na fase final da doença, muitos donos decidam optar pela eutanásia.
Não é necessário eutanasiar um gato com Leucemia, estando este aparentemente saudável e conseguindo este manter um nível de qualidade de vida razoável, se se entender as implicações desta infecção e os cuidados que ela impõe. Muitos destes animais permanecem saudáveis por longos períodos num ambiente  protegido, com uma boa alimentação e com cuidados de saúde.

Tratamento:

Maneio de um gato com FeLV

Os gatos com Leucemia não podem ter acesso ao ambiente exterior, não só porque são uma fonte de infecção, mas também porque são mais susceptíveis.
Como a imunossupressão é a maior causa de mortalidade em gatos infectados com FeLV é importante evitar as infecções oportunistas. Para isso é importante fazer o controlo de pulgas (estas transmitem inúmeras doenças, nomeadamente a haemobartonella) e não deixar o animal comer carne crua (risco de toxoplasmose, criptosporidiose).
O esquema de desparasitação deve ser mantido em dia, assim como o esquema de vacinação contra panleucopénia, herpesvírus, calicivírus e raiva se não houver sinais de imunossupressão.

Tratamento específico

Não existe tratamento para a Leucemia Felina. O objectivo do tratamento consiste em evitar os efeitos que esta doença provoca, nomeadamente com o tratamento das infecções secundárias que se tornem evidentes, com o uso de protocolos anti-tumorais, com o uso de drogas que aumentem a resistência do animal e fazendo uma terapia de suporte geral de forma a que o animal tenha durante o maior tempo possível, uma qualidade de vida aceitável.

Um animal com Leucemia Felina requer bastantes cuidados. Como a imunossupressão é a maior causa de mortalidade em gatos com FeLV, qualquer sinal de doença deve ser imediatamente avaliado pelo médico veterinário que procederá à terapêutica necessária.


sábado, 20 de junho de 2015

Nossa 28ª Campanha de Adoção - Tocolândia em Costa Azul-Rio das Ostras/RJ

Lindinha para adoção, agora com Patinhas Alegres na Tocolândia - Rio das Ostras, das 10 as 17 horas.

Venha fazer a plaquinha de identificação do seu pet R$ 5,00, agora com Patinhas Alegres na Tocolândia - Rio das Ostras, das 10 as 17 horas — com Francine Lima.

Produtos com a marca do Patinhas Alegres, a venda na 28° Campanha de adoção de animais, agora na Tocolândia - Rio das Ostras, das 10 as 17 horas. Venha participar, ajude, toda renda para os animai resgatados sob a responsabilidade do grupo Patinhas Alegres.

28° Campanha do Patinhas Alegres na Tocolândia - Rio das Ostras, das 10 as 17 horas. Venha participar, temos rifa de uma cafeteira, e sache de vários sabores para o seu pet, toda renda será para ajudar os animais resgatados que estão sob a responsabilidade do Patinhas Alegres. Venha ajudar, sua presença é muito importante.

Nosso querido Bob foi adotado Emoticon smile

Gatinha adotada!

Um dos nossos "Pretinhos do Poder " foi adotado Emoticon smile Essa é uma menina Emoticon wink
Peludinho adotado :)

Peludinha adotada :)
Para adoção - Patinhas Alegres - Tocolândia - Rio das Ostras das 10 as 17 horas, venha participar.
Para adoção - agora, na Tocolândia - Rio das Ostras das 10 as 17 horas.
Peludinho adotado! Emoticon smile

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Siga, curta e compartilhe os Patinhas Alegres nas redes sociais.

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Gatinho do para adoção - Rio das Ostras/RJ

Doação do costelinha, contato RIta Mota 22 999717795. Rio das ostras/RJ. Quase 4 meses, será castrado em breve.

Cães para Adoção - Rio das Ostras/RJ

Nosso amado Comendador ainda não foi adotado Emoticon frown Vacinado, castrado, vermifugado, prontinho para encontrar sua família. Porte médio, muito educado e carinhoso.

Barriga para adoção responsável em Rio das Ostras. Aproximadamente 4 meses de vida. Vacinado e vermifugado. Porte grande. Lindo e muito divertido!
Essa lindinha está disponível para adoção responsável em Rio das Ostras. Vacina e vermifugada. Aproximadamente 3 meses de vida. Porte médio
Essa lindinha está disponível para adoção responsável em Rio das Ostras. Vacina e vermifugada. Aproximadamente 3 meses de vida. Porte médio 

Giárdia - Preste atenção nas fezes de seu cão.

Ciclo da Giárdia
Fezes
do Cão com Giárdia
Giárdia

Definição:

Giárdia são protozoários (organismos unicelulares) que vivem no intestino delgado de cães e gatos. A infecção por Giárdia é chamada de giardíase.
 
Há muitas coisas que não sabemos sobre este parasita. Especialistas não concordam quantas espécies de Giárdia existem e quais afetam os animais. Veterinários nem sequer chegaram a um acordo sobre o quão comum são as infecções de Giárdia e quando elas devem ser tratadas. Geralmente, acredita-se que a infecção por Giárdia é comum, mas a doença é rara.

Transmissão:

A maioria das infecções por Giárdia não apresenta sintomas. Nos raros casos em que a doença ocorre, os animais mais jovens são geralmente afetados e o sinal mais comum é a diarreia. A diarreia pode ser aguda, intermitente ou crônica. Normalmente, os animais infectados não vão perder o apetite, mas eles podem perder peso. As fezes são muitas vezes anormais, sendo pálidas e com um mau odor além de parecer gordurosa. No intestino, a Giárdia impede a absorção de nutrientes, causa a degradação do revestimento intestinal delgado e interfere na digestão. É comum o sangue nas fezes.

Diagnóstico:

A giardíase é muito difícil de diagnosticar porque os protozoários são tão pequenos e não são transmitidos em todas as fezes. Testes em amostras de fezes de série (uma amostra de fezes a cada dia por três dias) são muitas vezes obrigatórios para encontrar o organismo. Procedimentos de diagnóstico especiais, além dos exames de fezes de rotina, são necessários para identificar a giardíase. Os procedimentos que usamos para identificar lombrigas e tênias matam a forma ativa da Giárdia e que se concentra na forma de cistos. Porém, normalmente um exame de fezes com o método ELISA identifica a presença da Giárdia no animal.
 
Este teste utiliza uma pequena amostra fecal e pode ser realizada em 8 minutos no consultório de um médico veterinário. É muito mais preciso do que um exame de fezes normal.

Tratamento:

O tratamento ideal para a giardíase também é controverso. Há uma questão sobre quando tratar: se Giárdia é encontrada em um cão sem sintomas devemos tratar o animal? Uma vez que não sabemos se a giardíase pode infectar o homem que muitas vezes peca por falta de cautela ao cuidar de um animal infectado que não apresenta sintomas isto pode ocasionar em transmissão à humanos.
 
Se há uma grande suspeita da infecção por Giárdia, mas não consegue encontrar o organismo, devemos tratar de qualquer maneira? Isto é feito frequentemente porque muitas vezes é difícil de detectar Giárdia nas fezes de cães com diarreia, se não há outras causas óbvias de diarreia (por exemplo, o cão não ter entrado em contato com o lixo recentemente) normalmente trata-se o animal como se tivesse giardíase.
 
O medicamento correto para o tratamento da Giárdia deve ser prescrito pelo veterinário do seu cão.

Evitar:

Os cistos podem viver por várias semanas e até mesmo meses fora do hospedeiro em ambientes frios e molhados. Assim, gramados, parques, canis e outras áreas que possam estar contaminados com fezes de animais podem ser uma fonte de infecção para o seu animal de estimação. Você deve manter seu animal de estimação longe de áreas contaminadas por fezes de outros animais, mas isto nem sempre é fácil.
 
Tal como acontece com outros parasitas do sistema digestivo, a prevenção da disseminação da Giárdia em teste é o tratamento de animais infectados e por meio de medidas sanitárias para reduzir ou matar os organismos no meio ambiente. Soluções de compostos de amônio quaternário são eficazes contra Giárdia.
 
Muitos cães que frequentam creches (day cares) acabam tendo Giárdia, pois as creches e hotéis para cães muitas vezes não fazem o controle necessário no local. Uma creche ou hotel sério vão pedir exames periódicos de fezes do seu animal, para tentar minimizar os riscos de outros cães que frequentam o local adquirirem a Giárdia.
 
Controlar:


A infecção com Giárdia pode ser um grande problema em canis e é necessária uma abordagem combinada com diversos aspectos.

 
Tratar os animais: tratar todos os animais (fêmeas não podem estar prenhas) com fembendazol por 5 dias. No último dia de tratamento, movê-los para uma instalação de retenção, até conseguir garantir que uma área limpa seja estabelecida. Quando os animais são movidos de volta para a área limpa, tratá-los mais uma vez com o tratamento de 5 dias com fembendazol ou albendazol – sempre consulte o veterinário antes de medicar os animais.
 
Descontaminar o ambiente: estabelecer uma área limpa. Se possível todo o espaço do canil. Caso contrário, crie algumas jaulas ou gaiolas limpas, separadas das outras. Remova todo o material fecal a partir das zonas contaminadas porque a matéria orgânica nas fezes pode diminuir consideravelmente a eficácia de muitos desinfetantes. Limpar a área com vapor. Deixe a área para secar por vários dias antes de reintroduzir os animais.
 
Limpe os animais: os cistos podem permanecer preso às pelagem de animais infectados. Assim, durante o tratamento os animais devem tomar banho e serem muito bem lavados, especialmente na região ao redor do ânus, antes de movê-los para a área limpa.
 
Prevenir Reintrodução de Giárdia: Giárdia pode ser trazida para o canil, quer através da introdução de um animal infectado ou por seus sapatos ou botas. Qualquer novo animal deve ser colocado em quarentena do resto dos animais e deve ser tratado e cuidado conforme descrito acima. Você deve usar sapatos descartáveis ou sapatos / botas limpas e desinfetar seus calçados a fim de impedir reintrodução da giardíase no canil.
 
Lembre-se, a giardíase de cães podem infectar as pessoas, portanto cuide bem dos produtos higiene usado por adultos para limpeza dos canis ou quintal e com as crianças que podem brincar com animais de estimação ou em áreas potencialmente contaminadas.


Fonte: Giárdia - Giardíase - Tudo Sobre Cachorros 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Doença do Carrapato Canina

Carrapato macho

Carrapato Fêmea
Definição de Doença do carrapato:

Erliquiose é uma doença causada por bactérias gram-negativas da família Anaplasmataceae, gêneros Ehrlichia, Anaplasma e Neorickettsia. Estas bactérias são parasitas intracelulares obrigatórios que infectam geralmente glóbulos brancos.
Ela  se apresenta de duas formas: a erliquiose (erlichiose) e a babesiose. Elas são transmitidas pelo carrapato marrom (Rhipicephalus sanquineus). Ele se aloja no corpo do cachorro e se alimenta de sangue. As duas formas da doença podem atingir o cachorro simultaneamente, agravando ainda mais o quadro clínico do cão.  
A doença do carrapato também é conhecida como hemoparasitose. É uma das doenças que mais assustam os donos de cachorros, pois não existe vacina contra ela e apesar de existir tratamento e cura, ela também pode ser fatal. Sim, a doença do carrapato pode matar
A Erliquiose (ou Erlichiose) é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Raramente atinge 
gatos ou seres humanos, embora não seja impossível. É uma doença mais comum durante o verão, já que os carrapatos precisam de calor e umidade para se reproduzir. É comum confundir os sintomas da doença do carrapato com os sintomas da Cinomose, por isso é sempre importante consultar um veterinário assim que seu cachorro se mostrar apático, triste, prostrado e diferente do normal.

Já a 
Babesiose é causada pelo protozoário Babesia canis, que infecta e destrói os glóbulos vermelhos (diferente da Erliquiose, que é causada por uma bactéria que destrói os glóbulos brancos).

Os carrapatos precisam de um ambiente quente e úmido para se reproduzir, por isso são muito mais comuns em países tropicais. No Brasil, a Babesiose é mais comum no Nordeste e menos comum no Sudeste e no Sul.

Sintomas:
Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção.
A Erliquiose pode ter três fases:
 
1. Fase aguda: onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos.
Febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. O cão pode apresentar também sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. É importante estar sempre atento à saúde do animal. Normalmente o dono só percebe a doença na segunda fase, e assim como outras doenças, o diagnóstico precoce é fundamental para a recuperação.
 
2. Fase subclínica: pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior)
O cachorro não mostra nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença.
 
3. Fase crônica: 
Os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções. A doença começa a assumir características de uma doença auto-imune, comprometendo o sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarreias, problemas de pele etc. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.
 
Encontrou um carrapato no seu cachorro? Observe seu cão durante três ou quatro dias e repare se há:
– um enorme abatimento;
– apatia, tristeza, prostração;
– febre;
– grande cansaço;
– urina escura (“cor de café”);
– mucosas de cor amarelada antes de se tornarem “branco de porcelana “.

Diagnostico:
 
Exame de sangue imediatamente. O diagnóstico é confirmado pela identificação dos microorganismos de Babesia nas hemácias em esfregaços sanguíneos corados. Contudo, nem sempre os microorganismos podem ser encontrados nos esfregaços sanguíneos e nestes casos podem ser realizados testes sorológicos para confirmação do diagnóstico.

Tratamento:
 
O tratamento da babesiose vai abranger duas questões: o combate ao parasita e a correção dos problemas que foram causados por este parasita (como a anemia e a insuficiência renal, por exemplo).
 
Atualmente, os veterinários possuem à sua disposição piroplasmicidas (Babesicida) capazes de destruir o parasita. O tratamento das complicações da doença, que é indispensável, consiste por exemplo na cura da insuficiência renal (por diferentes meios, entre os quais a hemodiálise, ou seja, o rim artificial), além de serem tratadas as demais complicações da doença.
 
Essas graves complicações, como a insuficiência renal e a anemia aguda, podem levar à morte do cão. Por isso é tão importante diagnosticar a Babesiose Canina o mais rápido possível, assim as sequelas hepáticas e renais são evitadas ao máximo.
 
Prevenção:

A melhor maneira de prevenir essa doença é evitando os temíveis carrapatos. É importante desparasitar frequentemente o local onde o cão vive e o próprio cão também. Uma maneira simples e eficaz é manter a grama do jardim sempre curta, para evitar que carrapatos se escondam por baixo das folhas. Outra forma eficaz é a aplicação da “vassoura de fogo” ou “lança chamas” nos muros, canis, estrados, batentes, chão etc., pois elimina todas as fases do carrapato: ovos, larvas, ninfas e adultos. Para desparasitar o cachorro, existem vários métodos: pós, sprays, banhos, coleiras anti-parasitas, medicamentos orais, etc. Ainda não há uma vacina eficaz contra a doença.
 
– Verificar a presença de carrapato no cão com frequência;
– Desinfetar o ambiente onde o animal vive periodicamente;
– Usar produtos veterinários carrapaticidas como sabonetes, xampus etc;
– Manter a grama do jardim sempre curta;
– Estar atento aos hotéis para cães, pois se há algum cão infectado, ele poderá transmitir a doença através de outro carrapato do local.
– Aplicar uma pipeta anti-pulgas e anti-carrapatos no cão de 25 em 25 dias.
 
Há vários produtos contra carrapatos. Um dos mais completos é o Max 3, pois ele protege também contra pulgas e age repelindo as pulgas e os carrapatos, não permitindo que esses piquem o animal.
 
Lugares preferidos dos carrapatos no corpo do cão. Verifique sempre:

– Região das orelhas;
– Entre os dedos das patas;
– Próximo aos olhos, nuca e pescoço.

Quem ama cuida!

sábado, 13 de junho de 2015

Alerta: Chegou a época da cinomose


A cinomose é uma doença contagiosa que costuma aparecer no inverno. É tão grave que pode levar o cão à morte. O vilão é um vírus transmitido pelo ar ou por meio de secreções de outro animal infectado (nós também podemos levar o vírus pra dentro de casa, através de sapatos e mão sujas).
Como ele adora ambientes frios, costuma atacar no inverno. Uma vez instalado, o vírus fica no organismo bem quieto, de cinco a sete dias, à espreita do momento certo para entrar em ação. E aí, implacável, provoca danos gastrointestinais, respiratórios e neurológicos. Os alvos preferidos desse inimigo são o estômago, o intestino, as vias respiratórias, os olhos, o cérebro e a pele.
Tosse, diarreia, febre, falta de apetite e secreção amarelada nos olhos e no nariz são os sinais. Quando a doença evolui e chega ao cérebro, podem ocorrer convulsões e até paralisia.
Não há um medicamento específico para combater o microorganismo. O tratamento é à base de antibióticos para evitar outras infecções oportunistas, colírios, antiinflamatórios, vitaminas, corticóides e anticonvulsivos, mas ele apenas ameniza os sintomas, evita suas consequências e melhora a resistência do animal.
vacina é fundamental. A maior parte dos cães contaminados e não imunizados acabam morrendo. Os animais que se salvam adquirem imunidade, mas a intensidade e a evolução da doença são imprevisíveis. Então, nem pense duas vezes, a vacina garante 95% de proteção e sua eficácia aumenta se o animal tomar vermífugos e sempre se alimentar direito.
Fique de olho no seu cãozinho
· Nos olhos o vírus causa conjuntivite, produzindo uma secreção amarelo-esverdeada.
· Se a doença atacar o cérebro, o cão pode ter tique nervoso, convulsões, paralisia e coma. Nesse ponto, as lesões são irreversíveis e costumam levar à morte.
· Quando o vírus se instala no estômago ou no intestino, ele provoca diarreia, vômito, gastrite e perda de apetite.
· No sistema respiratório, os sintomas são febre, tosse, secreção no nariz. Quando o mal se agrava, o animal pode contrair pneumonia. A cinomose se manifesta na pele em forma de feridas com pus e também pode enrijecer o revestimento do focinho e das patas.
Nada de vacilos
· Não saia com o filhote para passear nem deixe que ele brinque com outros animais sem vacina.
· Evite jardins públicos, água e alimentos de origem desconhecida.
· Use desinfetantes comuns nas áreas onde ele circula para exterminar um vírus à espreita.
Fonte: Dra. Andréia A. Pasternak de Olivera 
( Diretora técnica da ONG Soul Animal)